Jerusalém destruída em 607 A.E.C – Por que a data de 587 é errada de acordo com a Bíblia


Jerusalém 607 AEC 

 

Apóstatas e outros opositores argumentam que Jerusalém  não foi destruída em 607 AEC, mas em 587 AEC, e fornecem o que eles alegam ser evidências arqueológicas a fim de apoiar isto. Se 607 AEC está errada, então os  “sete tempos” da profecia que termina em 1914 EC estariam errados.

  

 A Bíblia diz que Jerusalém ficou devastada por setenta anos, começando em 607 AEC.

Entretanto, como Testemunhas de Jeová, nos baseamos apenas pelo que diz a Bíblia. Contudo, eles dizem que a Bíblia também apoia 587 AEC como uma data correta! Os dois mais proeminentes apóstatas que argumentam isto, Ray Franz e Karl Johnsson, procurando influenciar outros de destaque, chegam a dizer: “Ora, se fosse apenas uma questão de se acreditar na Bíblia, então, acreditaríamos em 607 também!” Seria isso mesmo?

Não é de admirar. Eles não mencionam que a data de 587 AEC é um desastre cronológico — biblicamente falando. Faz com que diversas profecias falhem, causa o colapso de narrativas cronológicas, tornam algumas passagens impossíveis de se cumprirem, e faz com que partes das Escrituras contradigam outras partes dela mesma. É na verdade uma confusão absoluta e um uso desastrado da Bíblia.

Ao invés de lidar com esses enormes problemas críticos, os que promovem a data de 587, ou ignoram a tais, os mantêm em segredo ou fingem que esses não existem! Franz e Johnsson certamente não fazem nenhuma menção deles para os leitores. Ao invés disso, eles se concentram em evidências seculares falíveis. Ao passo que mencionam alguns versículos bíblicos escolhidos, se calam acerca de passagens inteiras, profecias, e narrativas que a data deles de 587 contradiz. Ah, e a propósito, muitos dos diferentes apoiadores da teoria “a Bíblia apoia 587 também” contradizem uns aos outros.

Este website destaca claramente o caos escriturístico causado pela data de 587 AEC., algo sobre o qual homens como Franz e Johnsson não gostam de falar. Nós, os autores, outrora acreditávamos em 587; mas, após um exame cuidadoso da evidência provinda das Escrituras, podemos ver que a data de 587 é totalmente errada. “Oh, se fosse apenas uma questão de se acreditar na Bíblia, então, acreditaríamos em 607 também” é o que eles disseram usando muitas palavras.

Bem, a Bíblia de modo sobrepujante risca 587 e torna abundantemente claro que 607 é a única data possível.

Por favor, examine os capítulos abaixo com oração, e o apêndice que cobre assuntos mais complexos. Por favor, inicie pelo capítulo 1 [logo abaixo], Por que 607 AEC é importante ?

P.S. Não examinamos de modo sistemático a evidência secular, visto que a Bíblia é suprema a qualquer coisa. Todavia, ficamos surpresos ao ver que o pouco da evidência secular que examinamos realmente apoia 607!  Também encontramos sérios problemas com a credibilidade da evidência secular. (Não deixe de acessar os artigos de A Sentinela recentemente publicados em 2011 a esse respeito no final desta página!)

Veja: Apêndice B: registros seculares “corrigindo”a BíbliaApendice  Q: A tabuinha BM21946 e como ela apoia 607 ao invés da cronologia secular, e Apêndice R: O flagrante desrespeito dos cronologistas seculares pela Bíblia.

 Por que 607 A.E.C é uma data importante

para as Testemunhas de Jeová ?

 

O apóstolo Paulo certa vez declarou: “Dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:30) Hoje está acontecendo exatamente isso. Testemunhas de Jeová que apostataram junto com outros opositores atacam nossas crenças de todos os ângulos. Isso inclui a nossa doutrina referente a 1914. 

   

Jeremias lamentando a destruição de Jerusalém.  (Rembrandt)

Acreditamos que Jesus iniciou seu Reino de modo invisível nos céus em 1914, por meio de uma interpretação da profecia dos sete tempos de Daniel, capítulo 4. Os sete tempos duram 2520 anos, e iniciou quando Jerusalém foi destruída pelo Império Babilônico e quando o ultimo Rei da linhagem de Davi foi removido. Nossa estrita cronologia bíblica assinala esse evento como tendo ocorrido no ano 607 AEC. Contando 2520 anos a partir dessa data, chegamos ao ano de 1914 E.C. Para uma explanação mais detalhada dessa interpretação, e como ela é biblicamente correta, veja o Apêndice A.

Os Setenta anos se Jerusalém foi destruída em 607 e habitada novamente 70 anos depois em 537

Todavia, isso entra em conflito com a amplamente aceita cronologia de historiadores. Eles acreditam que Jerusalém foi destruída em 587 AEC, vinte anos depois do que dizemos. Se eles estão corretos, a doutrina de 1914 tem um sério problema – ela está vinte anos errada! Entretanto, este artigo se propõe a mostrar – a partir da Bíblia – que a cronologia das Testemunhas de Jeová baseada em 607 está correta.

  • 607 AEC é a data que Jerusalém foi destruída por Babilônia.
  • 1914 EC é calculado usando essa data como ponto de partida.
  • Se 607 AEC está errado, 1914 também está.

A questão principal: setenta anos.

Por que discordamos de historiadores seculares? A cronologia secular é baseada na interpretação de antigas tabuinhas de argila, escritos, e inscrições. Com base em tais, eles discernem quanto tempo cada rei babilônico governou antes de o império ser conquistado em 539 AEC Para um breve comentário da evidência secular, veja o  Apêndice B.

Contando para trás a partir dessa data, e adicionando o que eles discerniram ser o reinado de cada rei, encontram 605 A.E.C. como sendo o primeiro ano do poderoso Rei Nabucodonosor. Jeremias diz que o Rei destruiu a cidade de Jerusalém no seu 19º ano de reinado. Então, contando 19 anos para frente chegamos a 587 A.E.C. Incidentalmente, este é também o método que a cristandade usa.

As Testemunhas de Jeová, por outro lado, acreditam em algo que os historiadores seculares não acreditam. Acreditamos que a Bíblia é a palavra inerrante e inspirada de Deus. Portanto, levamos em consideração as profecias da Bíblia quando calculamos a cronologia antiga. — Veja os gráficos.

O Profeta Daniel nos conta: “Jerusalém ficará em ruinas por setenta anos.” (Daniel 9:2, Contemporary English Translation) Contudo, a cronologia secular discorda da Bíblia. A cronologia deles permite apenas 50 anos – não setenta – contando a partir de 587 A.E.C. quando se supõe que Jerusalém foi destruída, até o tempo em que os judeus retornaram para casa em 537 A.E.C.

Portanto, as Testemunhas de Jeová não aceitarão a cronologia secular quando esta contradiz a Bíblia. Sendo assim, contando para trás, de 537 A.E.C. (o ano em que a Bíblia indica que os judeus retornaram para casa), para uma contagem plena de setenta anos chegamos ao ano 607 A.E.C. Este tem de ser o ano em que Jerusalém foi destruída. A data secular de 587 A.E.C., com vinte anos de diferença, tem de estar errada. As páginas seguintes deste site demonstrarão a partir de profecias da Bíblia  por que [a data de] 607 A.E.C. tem de estar correta. (539 A.E.C destruição de Babilônia: FONTES)

70 anos de quê?

O método empregado para chegar ao ano de 607 A.E.C. é bastante simples. Como poderia alguém ignorar as claras palavras da Bíblia e colocar a cronologia secular acima da palavra inspirada de Deus? Qualquer apóstata respeitável não vai querer parecer que está contradizendo a Bíblia – isso iria dissuadir outros em sua tentativa de desacreditar a doutrina de 1914 e de tirá-los da verdade.

Sendo assim, ao invés disso, distorcem a profecia que fala da “devastação” (ou “ruinas”) para “significar realmente” outra coisa. Se manipulam de modo a mostrar que 607 está errado, contudo, a profecia dos 70 anos ainda se cumprindo, então não haveria razão para as Testemunhas de Jeová não aceitarem a cronologia secular. Aceitar isso, por sua vez, significaria descartar a doutrina referente a 1914.

Tipicamente, eles usam duas estratégias. Alegam que  “na verdade” significa mera servidão ao Rei de Babilônia por 70 anos. Ou, ao invés disso, alegam que “na verdade” quer dizer algum tipo vago ou figurativo de devastação por 70 anos. Usam de argumento forçado a fim de dizerem que a quantidade de tempo que Jerusalém ficou em ruinas é irrelevante. Isso apesar de as Escrituras sempre declararem de modo claro que Jerusalém ficaria em ruinas e sem habitantes.

Portanto, dizem as Escrituras que a cidade de Jerusalém ficaria em ruinas por plenos 70 anos ou não?

• 607 é a data em que Jerusalém foi destruída pela Babilônia.

• 1914 é calculado usando essa data como ponto de partida, se 607 estiver errado, 1914 está também errado.

• A Bíblia diz que Jerusalém ficou em ruínas por 70 anos.

• Historiadores seculares, apóstatas e a cristandade dizem que foram apenas 50 anos.

• Eles afirmam que foram 70 anos de servidão, não de desolação.

• Eles afirmam que a data da destruição de Jerusalém não importa.

 

Está Jerusalém incluída na desolação de 70 anos?

Quando os 70 anos estavam prestes a expirar, o profeta Daniel declarou: “No primeiro ano de Dario,[539/538 A.E.C] filho de Assuero… que fora constituído rei sobre o reino dos caldeus, no primeiro ano do seu reinado,[ sobre os judeus como rei em Babilônia] eu, Daniel, compreendi pelos livros o número de anos a respeito dos quais viera a haver a palavra de Jeová para Jeremias, o profeta, para se cumprirem as devastações de Jerusalém, a saber, setenta anos.” – Daniel 9:1-2  

A Bíblia diz que a desolação afetaria “toda” a terra, contudo os apóstatas alegam que Jerusalém foi poupada por 20 anos.

Observem que Daniel disse que havia compreendido isso por ler nos “livros” a palavra que “veio a haver para Jeremias”. Hoje tais palavras de Jeremias que Daniel leu são encontradas em Jeremias, capítulo 25. Ali Jeremias diz:

“‘E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao rei de Babilônia por setenta anos.’ … Jerusalém e as cidades de Judá e seus reis, seus príncipes, para fazer delas um lugar devastado, um assombro, objeto de assobio e uma invocação do mal.” – Jeremias 25:11, 18

Sim, Daniel leu em Jeremias que quando “toda” a terra – sim, incluindo “Jerusalém” com seus “reis” e “príncipes” – se tornasse devastada, passariam 70 anos. É o que diz de maneira simples.

Todavia, alguns apóstatas tentam alegar que somente a terra de Judá  seria devastada por 70 anos, e que sua cidade capital não faria parte da profecia, mas somente a terra ao redor dela. É dessa maneira que eles lidam com o fato de que sua cronologia secular diz que Jerusalém ficou em ruínas por apenas 50 anos.

Tem tal teoria apoio das Escrituras?

Onde se iniciam os 70 anos?

Na mesma profecia de Jeremias onde ele fala de Nabucodonosor  vindo a fim de destruir seu povo, e onde “estas nações terão de servir ao Rei de Babilônia por setenta anos”, ele menciona especificamente onde a “calamidade” iniciaria. Onde?

Ele diz: “Pois, eis que é sobre a cidade sobre a qual se invoca o meu nome que eu principio a trazer calamidade.” (Jeremias 25:29). Não, não é sobre a terra ao redor da cidade, ou sobre qualquer outra nação, mas é sobre a própria cidade de Jerusalém que a “calamidade” começaria — “a cidade sobre a qual se invoca o meu nome”.

Entretanto, poderia essa calamidade ser um simples ataque ou um grupo de exilados sendo levados? Não, apenas para tornar as coisas perfeitamente claras, a “calamidade” é descrita. Poucos versículos à frente, nos é dito:

 “Eis que sai uma calamidade de nação em nação e suscitar-se-á até mesmo uma grande tormenta desde as partes mais remotas da terra. E os mortos por Jeová certamente virão a estar naquele dia de uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra.” (Jeremias 25:32, 33)

Sim, isso não era o início de algum reino vassalo, mas a destruição sangrenta de Jerusalém — onde “eu principio a trazer calamidade”, diz Jeová.

Ezequiel também confirma numa visão que o julgamento começaria com Jerusalém:

 “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém … Passai pela cidade, atrás dele, e golpeai. Não deixeis o vosso olho ter dó e não tenhais compaixão. … E deveis principiar desde o meu santuário.” (Ezequiel 9:4-6).

Não, o julgamento não iniciou no interior [ou zona rural] de Judá, deixando a cidade de Jerusalém intocada. A profecia não poderia ser mais clara— o julgamento iniciou em Jerusalém com o golpe e a morte de seus habitantes.

A profecia claramente descreve o inicio dos 70 anos de desolação e servidão como iniciando com a destruição de uma cidade — Jerusalém.

Quando realmente  Judá foi para o exílio?

Há mais provas de que o interior de Judá somente foi ao exílio quando Jerusalém foi destruída  — não antes. Qual prova é esta? Encontra-se em 2 Reis capítulo 25 [verso 8]. Primeiro esse relato nos informa que Jerusalém foi destruída.

“E no quinto mês, no dia sétimo do mês, isto é, no décimo nono ano do Rei Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, servo do rei de Babilônia. E ele passou a queimar a casa de Jeová e a casa do rei, e todas as casas de Jerusalém; e queimou com fogo a casa de todo homem proeminente. E as muralhas de Jerusalém…foram demolidas.” – 2 Reis 25:8-10.

Agora, veja se consegue perceber nos versículos que seguem [19-21] quando é que Judá foi ao exílio:

“… e da cidade tomou um oficial da corte, que tivera o comando sobre os homens de guerra, e cinco homens dos que tiveram acesso ao rei, que se achavam na cidade; e o secretário do chefe do exército, aquele que recrutara o povo da terra, e sessenta homens do povo da terra, que se achavam na cidade; e Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, tomou-os então e conduziu-os ao rei de Babilônia, a Ribla. E o rei de Babilônia passou a golpeá-los e a entregá-los à morte em Ribla, na terra de Hamate. Assim foi exilado Judá do seu solo.”

Está certo. A região rural ou interiorana de Judá não foi ao exílio antes da cidade. É depois que Jerusalém foi destruída que ‘Judá foi exilado de seu solo’. Essas são as palavras da Bíblia — não nossas.

Judeus morando fora de Jerusalém

Adicionalmente, a Bíblia diz especificamente que havia judeus morando fora de Jerusalém em suas próprias cidades e vilas, pouco antes de Jerusalém ser destruída. Jeremias diz: “E sucedeu que, no quinto ano de Jeoiaquim [dois anos de devastação de Judá, de acordo com os apóstatas],  filho de Josias, rei de Judá, no nono mês, que todos os povos em Jerusalém e todos os povos que vinham da cidade de Judá a Jerusalém proclamaram um jejum perante Jeová.” – Jeremias 36:9.

A Nova Tradução Viva (New Living Translation)  diz: “Pessoas de toda Judá vieram para assistir aos serviços no Templo no dia seguinte.” A Tradução Mensagem(Message translation) diz: “Todos das vilas de Judá”. Claramente, Judá não foi devastada, deixando Jerusalém como a única cidade sobrevivente, como eles afirmam.

Daniel acreditava que a devastação predita incluiria Jerusalém, observando que seria para que ‘se cumprissem as devastações de Jerusalém’, e não é à toa! A profecia que ele consultou em Jeremias dizia que “toda esta terra” será devastada, e que “Jerusalém e as cidades de Judá e seus reis, seus príncipes” seriam tornados “um lugar devastado”. – Jeremias 25:11, 18.

A profecia de 70 anos está intimamente ligada a Jerusalém. É nisso que Daniel acreditava. Não faria sentido os profetas terem dito que “toda” região do país seria dizimada, e então terem esperado que seus leitores entendessem que isso significa que a cidade de maior tamanho permaneceria intocada por vinte anos! As declarações da Bíblia não são complicadas nesta parte das Escrituras. Elas são muito claras. Somente o raciocínio dos apóstatas as tornam indevidamente complexas e difíceis de compreender.

De fato, seria muito estranho para Daniel ter discernido que 70 anos de devastação teriam passado sobre Jerusalém se a cronologia secular estivesse certa. De acordo com a cronologia secular, a cidade estaria habitada, com um rei, um sacerdócio, e um templo em operação por duas décadas durante a chamada “devastação”.

Adicionalmente, Jeremias fez a profecia no “quarto ano de Jeoiaquim”. (Jeremias 25:1) Ou em 604 AEC, na cronologia secular deles. Isso é um grande problema para os apóstatas, porque eles dizem que a devastação de Judá já havia começado um ano antes, em 605 AEC Contudo, aqui Jeremias está  fazendo uma profecia a respeito do futuro! Ele diz: “E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado” ( Jeremia 25:11), e “esta mesma cidade será devastada”. – Jeremias 26:9.

Conclusão

Alguns querem nos fazer crer que as “devastações de Jerusalém” a que Daniel se referiu é uma espécie vaga de conceito que começou vinte anos antes de Jerusalém ter sido destruída, quando o restante de Judá estava (supostamente) devastado. Contudo, a palavra inspirada de Deus discorda de todos esses pontos. A Bíblia mostra que Judá não foi devastada anos antes da destruição de sua cidade capital. De forma alguma!

Os 70 anos se iniciam com calamidade e morte em Jerusalém.

A Bíblia diz que Judá e Jerusalém seriam devastadas juntas.

Depois de um ano ao qual os apóstatas alegam ter começado a devastação, a Bíblia fala desta como estando no futuro.

Dois anos depois desse suposto início, a Bíblia faz menção de pessoas de outras cidades de Judá.

Judá somente vai ao exílio depois da destruição da cidade.



 Continuação deste artigo acima nos seguintes links: 

Ruinas, desolação, um baldio desolado

Servidão ao Rei de Babilônia por 70 anos

Começou os 70 anos no 1º ano de Nabucodonosor?

Começaram os 70 anos com a derrota da Assíria? 

É Daniel muito velho segundo a cronologia baseada em 607 A.E.C ?

A Desolação de 40 anos do Egito

Zacarias – Os 70 anos Continuaram?  

— Os Autores. Este artigo é uma tradução feita por Rubens Oliveira do seguinte artigo : http://www.jehovahsjudgment.co.uk/607/)


Veja Apêndice A     A PROFECIA DOS SETE TEMPOS

  Apêndice  B    Registros seculares “corrigindo” a Bíblia.

Como se pode dizer que os judeus serviram “ao rei de Babilônia” por setenta anos se esta foi conquistada dois anos antes?

Artigos de A Sentinela de outubro e novembro de 2011 sobre 607 A..E.C !

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Foi o Dr. Ronald H. Sack erroneamente citado pelo artigo de A Sentinela  ou são os opositores que citam mal a Sentinela ?

VEJA TAMBÉM :

Jeremias 29:10 “em Babilônia” ou “para Babilônia” ? 

Por que isso é importante; o que as evidências mostram

  1. When does the Bible indicate that the nation of Judah began serving the king of Babylon?
  2. Is it possible that the “devastations of Jerusalem,” as spoken of at Daniel 9:2, began several years prior to its destruction, perhaps commencing with the initial exile?
  3. Is it not true that Jeremiah 25:18 indicates that Jerusalem and the cities of Judah had already become “a devastated place, an object of astonishment” by the fourth year of Jehoiakim, the first year of Nebuchadnezzar?
  4. Ezekiel 33:24, 27 refers to those in “devastated places.” Is it true that these words were “written ten years prior to the destruction of Jerusalem,” and does this indicate that “the devastations of Jerusalem” (Daniel 9:2) did not entail seventy years of complete desolation of the land, “without an inhabitant”?
  5. Critics allege that the New World Translation is biased in its translation of Jeremiah 29:10. Is this true?
  6. Is it true that 2 Chronicles 36:21 doesn’t really say that Jerusalem laid desolate for seventy years?
  7. Do the words at Zechariah 1:7, 12 indicate that by 519 B.C.E. the seventy years of desolation had not yet been fulfilled? If so, might this suggest that the seventy-year period began in or around 589 B.C.E.?
  8. Cyrus conquered Babylon in 539 B.C.E., but the Jewish captives did not return to their homeland until 537 B.C.E. Therefore, how could it be said that the Jews served “the king of Babylon” for seventy years if the king of Babylon was conquered two years earlier?
  9. In what manner did Jehovah “call to account against the king of Babylon and . . . against the land of the Chaldeans . . . their error” mentioned at Jeremiah 25:12?
  10. The book “Revelation – Its Grand Climax at Hand” (published by the Watchtower Bible & Tract Society) states in the footnote on p. 105 that “research made it necessary to adjust B.C. 606 to 607 B.C.E.” Critics allege that there was no such “research” and that there is “no evidence whatsoever for this new date.” Is this true?
  11. Are Jehovah’s Witnesses guilty of twisting the scriptures found at Daniel 1:1 and Daniel 2:1 to support their fundamental teaching regarding 1914?
  12. Is it not true that 587/6 B.C.E. is every bit as reliable as 539 B.C.E., and therefore, could it not equally be used as a pivotal date?

Appendix

  1. Josephus: Seventy or Fifty Years?
  2. The Babylonian Exile of the Jews – The Bible Versus the Traditional Chronology by Rolf Furuli
  3. Does The Watchtower Unwittingly Support 587 B.C.E. for Jerusalem’s Destruction?

Additional Reading


Printable version in PDF
  607 B.C.E. files – Cover page followed by 71 pages, with Additional Reading beginning on page 46.

17 comentários em “Jerusalém destruída em 607 A.E.C – Por que a data de 587 é errada de acordo com a Bíblia

  1. È interesssante que após tudo isto que disseram nada é esclarecedor. É necessario entender o que Daniel pensou e que Jeremias pretendeu dizer.
    Mas interessante é ver o que Nemias disse no capitulo 2 e como Israel ainda estava sobre o dominio Persa, muitos anos apos as vossass datas,já que o texto biblico é importante, ver também que Ciro concedeu a possibilidade de reconstruir o templo mas não a liberdade e autonomia a Israel aquel só veio acontecer com Artaxerxes.
    Pelo que sei, dizem que Babilonia foi punida em 539,conforme a revista Sentinela e outros vossos publicações, mas se tomarmos o ano 607, como conquista de Israel temos um problema, somando os 70 anos de jugod Babilónico sobre as nações, este teria que ser quebrado em 537 e não 539. Como explicam esta situação de erro de dois anos? Porque fogem do livro Neemias o qual foi represantante(governador) de Arterxerxes sobre Israel, muitos anos após a queda de Babilonia? o que prova que em 537 Israel ainda estava subjado a um imperio estrangeiro! Será que voltou alguma vez ser livre após a tomada por Babilonia? Os impérios sucederam-se os conflitos na região também em 70 DC desapareceu Israel, foi restaurado em1948.
    A biblia não fornece datas mas sim a historia e arqueolgia.

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  2. Jorge Pacheco , comentou:

    “Pelo que sei, dizem que Babilonia foi punida em 539,conforme a revista Sentinela e outros vossos publicações”


    Prezado Jorge…

    São os historiadores quem sustentam que Babilónia caiu diante do exército de Ciro em Outubro de 539 AEC. Não existe disputa acerca disto. Poderá estudar as fontes abaixo, nenhuma delas é ´das Testemunhas de Jeová`.

    http://www.iranchamber.com/history/cyrus/cyrus.php

    http://539bc.com/cyrus-day.html

    http://www.persiandna.com/his_cyrus.htm

    Neste link lemos:
    “… after his successful campaign against the Babylonians in 539 BC, Cyrus established a large empire stretching from the Mediterranean in the west to eastern Iran, and from the Black Sea in the north to Arabia.”

    Boardman, John “Nabonidus: Babylonia from 605-539 B.C.”, in The Cambridge Ancient History vol. 3.2, p. 249. Contributor John Boardman. Cambridge University Press, 1991

    Talley Ornan, The Triumph of the Symbol: Pictorial Representation of Deities in Mesopotamia and the Biblical Image Ban (Göttingen: Academic Press Fribourg, 2005), 4 n. 6

    Nabonido (em acadiano Nabu-naid) foi o último rei do Império Neo-Babilónico, reinando entre 554 a.C. a 539 a.C. FONTE wikipedia

    Seria bom respaldar suas declarações com fontes fiáveis e mais responsabilidade nesta discussão. Me parece claro, que você quer somente contender com as Testemunhas de Jeová. Chega ao ponto de mencionar datas não disputadas, dando a entender que é uma colocação feita pelas Testemunhas de Jeová e não historiadores respeitados. Fica evidente que uma vez que não está claro o básico para ti, imagine assuntos mais detalhados nesta discussão?

    Sugiro que vá estudar com o intento de saber a verdade sobre o referido assunto e não com o desejo implacável de refutar ou ridicularizar o que as Testemunhas de Jeová dizem. Este tipo de estudo não é bem vindo aqui nesta página.

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  3. O que o senhor Jorge Pacheco está fazendo é evidente e tem apenas um objetivo: atingir as Testemunhas de Jeová sem ao menos entender do assunto que se propõe a falar. Como um típico papagaio de porta de butequim repete o que ouviu. Eu estando no lugar do administrador dessa página (por sinal muito esclarecedora) nem dava resposta a este senhor, apagava o comentário dele sumariamente…que vá brincar de discutir com outro alguém. Parabéns pelo conteúdo aqui postado.

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  4. muito bom seus argumentos apresentados……quer dizer argumentos bíblicos….eu uso 1reis 6:1
    se alguem quiser alterar 607 vai ter q alterar todo o restante das escrituras ja q estao todas interligadas
    se fizermos a soma de todos o reis de judá. o período q eles reinaram soma 390 anos. mesmo período de ezequiel cap 4. período q Deus iria tolerar a rebeldia do povo q começou com a divisão das tribos.em 997.
    997-390……607 o décimo primeiro ano de zedequias. alterar essa data tem q se alterar toda a bíblia
    a data do êxodo…a data q abraão cruzou o eufrates..até mesmo a do dilúvio….as evidencias biblicas são esmagadoras

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  5. ANTES EU TAMBÉM SEM NENHUM CONHECIMENTO BÍBLICO DEBATIA COM OUTROS SOBRE RELIGIÃO HOJE ESTOU CONHECENDO A VERDADE E ELA ESTA ME LIBERTANDO,REMOVENDO A VENDA Q EXISTIA EM MEUS OLHOS, HOJE ESTUDO A BÍBLIA COM AS T. J. E ESTOU ME PREPARANDO PARA BATIZAR NO PRÓXIMO CONGRESSO QUE SERÁ 13,14,15/09/2013 VC ESTA CONVIDADO MORO EM GOIÂNIA GO. SOU MUITO FELIZ HOJE.

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  6. infelizmente pequei contra jeová e fui desassociado, mas pretendo voltar a servir ao amoroso Deus jeová. tenho um irmão que ja foi testemunha de jeová e que tambem agora usa este tipo de falso raciocionio para desencaminhar alguns.
    Na verdade tenho, embora desassociado, certeza de que tanto meu irmão quanto esse tal de jorge e outros apóstatas estão errados porque todos os apóstatas são pessoas que antes serviam a jeová e que tinham no caso de alguns, e outros não tinham mas queriam, ter cargos na congregação não para servirem os irmãos e a congregação, mas para terem destaques e serem glorificados pelos irmãos, terem um reconhecimento de algo que na verdade o unico que tem que ser reconhecido é o próprio jeová!!! a pessoa peca, não é humilde para reconhecer que errou e aceitar a disciplina da parte de jeová. ficam magoados e ressentidos com isso, ficam cheios de orgulho e arrogância a ponto de não aceitarem a disciplina, e começam a resmungar contra a organização de jeová!!! porque não se arrependem de seus erros, reconheçam que foram orgulhosos e pedem perdão á jeová e sua organização!!! peça sinceramente pérdão a jeová e dêem meia volta!!! cargos dão mais responsabilidade e compromissos, não destaque!!! todos os humanos são imperfeitos e não exemplo perfeito pára ninguem!!! exemplo perfeito deu somente jesus cristo!!! digo isso com propriedade, fui servo ministerial, pioneiro e pequei e hoje estou desassociado!!! nem por isso fico criticando e atacando a organização de jeová nem os que o servem!!! apóstatas, vou dizer uma coisa!!! se não querem servir a jeová então não sirvam, jeová não os obriga, mas deixem os querem, servi-lo servirem.
    nesse texto que vou citar, vocês podem confiar, pois tem na biblia de vocês tambem!!! 1° pedro 4:15
    diz: ( que nenhum de vóis sofra como assassino, ladrão, malfeitor ou INTROMETIDO NOS ASSUNTOS DOS OUTROS. se não querem servir não sirvam, mas deixem os que querem servir em paz.

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  7. Jeová disciplina quem ama. Que alegria é quando alguém percebe isto! E que alegria no céu quando se arrepende!

    Temos um irmão na fé, muito zeloso por sinal, e alguém que eu admiro muito, que há alguns poucos anos havia sido desassociado. Ele disse que se sentiu muito grato por ter sido desassociado, pois estava morno por anos, visto que havia escondido o pecado por anos. Mas quando foi disciplinado, readmitido e hoje é um irmão exemplar que reflete muito Provérbios 17:17.

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  8. Jorge Pacheco e outros que desejarem postar aqui, por favor se atenham ao tema e não misturem assuntos. Contribua com material de qualidade para aumentar o nível desta página. Não postarei os comments que fizerem OPOSIÇÃO as TJ e de modo desrespeitoso fazerem volume com vários assuntos e com arrogância tentarem ridicularizar e difamar a religião dos outros.(isso se aplica a todos sem excessão ) Não quero dizer que não aceitamos comments críticos, não é isto. Desde que observemos que há margem para diálogo e humildade de ambas as partes, não vejo pq não postar mesmo que seja o comentário de um critico. Mas opor se é diferente de criticar. Oposição é uma atitude de crítica sistemática e contínua, junto com recursos que visam difamar a despeito do que textos bíblicos ou argumentos factuais digam ou provem. O interesse de alguns não é demonstrar a verdade de modo textual e claramente bíblico a si mesmos e a outros, mas apenas contender. Este tipo de comentário não será aceito aqui. Espero que entendam . Ademais , visto que em Rom 16:17 diz que “os eviteis” isto é , a certos tipos de pessoas a quem a Bíblia Sagrada descreve como “apóstatas”, assim fazemos aqui neste site. Evitamos certas pessoas de comentar aqui. São opositores empedernidos e fora de sintonia com a verdade e a sinceridade.

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  9. Para os que negam a destruição de Jerusalém no ano 607 AEC, não seria uma contradição Jerusalém ser “supostamente” destruída no ano 587 AEC e o povo judeu voltando apenas 50 anos depois para sua terra em 537 AEC??????? Pois existem várias referências apontando 70 e não 50 anos de desolação (2 Crô 36:21, Jer 25:11, 29:10, Dan 9:2, Zac 1:12, 7:5).

    Sei que alguns argumentam que são “66 anos” e que se deve arredondar para 70 anos, e isto é lastimável! Tudo isso para tentar ajustar a bíblia para com a história, nisto JAMAIS irão se igualar as TJs que respeitam a Bíblia como o perfeito “Livro de História, Ciências, Matemática, Geografia etc…”

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  10. COMENTÁRIO REPOSTADO POR MODERAÇÃO:

    boa noite irmãos. estava a fazer uma pesquisa aqui no blog a respeito de 607 AEC. ai nos comentários apareceu assim:

    “muito bom seus argumentos apresentados……quer dizer argumentos bíblicos….eu uso 1reis 6:1
    se alguem quiser alterar 607 vai ter q alterar todo o restante das escrituras ja q estao todas interligadas
    se fizermos a soma de todos o reis de judá. o período q eles reinaram soma 390 anos. mesmo período de ezequiel cap 4. período q Deus iria tolerar a rebeldia do povo q começou com a divisão das tribos.em 997.
    997-390……607 o décimo primeiro ano de zedequias. alterar essa data tem q se alterar toda a bíblia
    a data do êxodo…a data q abraão cruzou o eufrates..até mesmo a do dilúvio….as evidencias biblicas são esmagadoras”.

    achei muito interessante essa forma de chegar a 607, mas como descobrir essas datas na biblia? para fazer a soma certinho…

    pergunta adicional: que outras profecias iriam falhar se essa data fosse por ex 587?( só citar as profecias para eu fazer pesquisa)

    desde já agradeço a ajuda. E que Jeová continue a abençoar o esforço de todos que aqui comentam para provar a verdade a respeito das escrituras.

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  11. Muito bom poder contar com uma página que defende a VERDADE… diante de inúmeros sites de apóstatas.. Agradeço-lhe muito “Queruvim” pelo tempo e dedicação gasto…. Disponibilizo abaixo o link da parte 2 da matéria d`A Sentinela de 2011…

    Quando a Jerusalém antiga foi destruída? — Parte dois
    A Sentinela (2011) - https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2011810
    

    Grande abraço e que Jeová o recompense…

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  12. Olá queridos irmãos, não sei se vocês estão a par da pesquisa feita pelo nosso irmão italiano Giuseppe Montori.

    O que segue é simplesmente uma tradução que fiz (me desculpe… não sou perito em italiano) da página: https://sito.libero.it/monseppe2/informazioni-sul-libro-la-ragione-della-bibbia/
    _________________________________________________________________

    Como foi a pesquisa que se refere ao ano 607 a.C.
    Apresentação do livro “A razão da Bíblia”.

    Notas sobre a pesquisa “independente” de monseppe2, atualizada para 2019. (“monseppe”, “monseppe1” e “monseppe2”, são nicknames ou apelidos por meio dos quais o autor se apresentada na internet. O nome do autor é Giuseppe Montori)

    Para as principais “fontes” relacionadas aos vários achados arqueológicos mencionados no livro, veja os sites http://www.caeno.org e http://www.livius.org

    As verificações astronômicas relatadas ou ilustradas neste livro foram realizadas com o programa de astronomia: “RedShift6” definido para as coordenadas da base da torre do observatório original da antiga Babilônia.

    As mesmas verificações também foram comparadas com os resultados dados pelo programa “TheSky6 (usado na versão anterior de “TheSky” por A. Sachs e por H. Hunger)” e pelos dados astronômicos fornecidos pelo site da NASA (sempre que possível).

    A cronologia dos reinos e seus governantes foi verificada comparando-se os sincronismos históricos dos assírios, medos, babilônios, persas, lídios, judeus, egípcios, fenícios e contextualmente, elamitas.

    Os diários astronômicos do período examinado, verificado e comparado por mim são: BM 32312 (estimado em 653 a.C.); Observações de Saturno (BM 76838 – 76813); VAT 4956 (estimado como o 38º ano do rei e 587 a.C. secular); o BM 33066 (523 / 522 a.C.); o diário de Antíoco e filho (198 a.C.); as tábuas LBAT do período, bem como outros documentos relevantes e descobertas que consegui encontrar online.

    Para a transliteração e tradução dos sinais logográficos e cuneiformes dos achados, (onde são estimados para o ano 587 a.C. e não para 568 a.C.), o EPSD foi consultado; onde necessário, o “CTSL” e vários outros vocabulários (um dos quais eu sei que também foi usado por A. Sachs) que são, de qualquer modo, os que consegui “selecionar” entre os disponíveis na internet.

    Com relação às fontes históricas e arqueológicas, foram consultadas as informações do “CDLI”, a Bíblia, Josefo, Berosus (ou fontes citando-o), Ptolomeu, Xenofonte, Heródoto e literatura moderna histórico do período que pude encontrar (sempre na internet).

    Eu não sou escritor. Para a preparação deste relatório difícil, também fui auxiliado pela editora Azzurra7.

    A difícil tarefa de apresentar o assunto complicado de maneira aceitável é principalmente minha; com as limitações que me pertencem. Antes de enviar para a imprensa, tive que me corrigir também nesse sentido, mas dando grande prioridade e prestando atenção aos assuntos difíceis da minha competência.

    A pesquisa (exata e abrangente) completada com sucesso mostrado no livro, exigiu pelo menos 20 anos de trabalho (de 1996 a 2016) e pelo menos, para quantificar: algo como 60.000 horas de trabalho, com um compromisso diário muito significativo . Os muitos trabalhos de verificação intermediários, que não posso publicar por razões óbvias de espaço e praticidade neste livro, permanecerão armazenados em meu computador.

    Aprendi muito com os pesquisadores (A. Sachs, H. Hunger, Neugebauer, Depuydt e outros) que, certos ou errados, analisaram similarmente o período neobabilônico em questão. Sei que eles são reconhecidos por todos, pelo grande trabalho profissional e sério que fizeram; sem o trabalho deles (que eu ainda considero), eu não poderia ter concluído com êxito essa pesquisa “independente”.

    Como fonte examinada, coloquei a “Bíblia” por último. Sem as informações precisas, exatas e verdadeiras contidas nela, admito, não poderia ter dado nenhuma resposta razoável ao que foi acreditado pelo mundo acadêmico. Eu poderia apenas ter contrastado minha “fé” e confiança na Bíblia, encontrando-me diante das diferenças históricas e documentais que afetam este importante e interessante período histórico que examinei aqui, que é o “neobabilônico”.

    No entanto, todo o período histórico interessado em pesquisa (bíblica) foi examinado; de 700 a.C. a 425 a.C. (referindo-se a “Babilônia”) e até mesmo além (referindo-se a Herodes e aos nossos dias a respeito da pessoa de Cristo).

    Nota para o livro:

    As datas “precisas” indicadas nestes relatórios não são inventadas ou apenas “estimadas”; elas são obtidas de maneira astronômica, (com base na cronologia atual), de acordo com o calendário lunar babilônico, e foram apontadas com base na informação astronômica histórica ou arqueológica relativa (ano do rei, mês do reino, dia do mês).

    As fotos na páginas 35-38 são, de fato, referentes ao “primeiro dia do primeiro mês do ano verificado. Na “lua nova” de ambas as datas 617 a.C. e 579 a.C., (ou 38 anos solares iguais a 19 + 19 anos solares) o Sol, as Plêiades e a Lua estavam em conjunção uns com os outros (ou alguns graus afastados um do outro; neste caso em torno de 5 graus), uma vez que esses anos também foram precedidos por um mês intercalar. As reconstituições das atribuições dos anos de reinado são consistentes com a história do período narrado na Bíblia e com os eventos históricos reais que ocorreram e, na seqüência ilustrada no gráfico mostrado no livro, são ilustradas por setas coloridas e grandes (excluindo a cinza que se refere a para o cânon de Ptolomeu).

    O livro mostrará os resultados mais relevantes e convincentes que foram alcançados pelas verificações e pesquisas relacionadas aos achados e aos fatos históricos listados acima. Você poderá conhecer todo o conteúdo do livro de 656 páginas comprando-o de:

    http://www.azzurra7editrice.com/

    Examinando o primeiro dia do VAT 4956 para 587 a.C.

    Resumo, para o 38º ano e para o primeiro de Nisanu de 587 a.C., do livro “La Ragione della Bibbia” na pag. 133

    1) “A razão da Bíblia”, sobre os 70 anos de exílio do povo judeu e com os 37 (quase completos) anos de exílio de Joaquim, rei dos judeus, por milênios ele apontou que o 18º ano do rei Nabucodonosor II deveria ser avaliado a 607 a.C. Portanto, 20 anos de reinado após ou para 587 a.C., em 22 de abril, começou seu 38º ano “oficial” do reinado do rei de Babilônia.

    2) Os dois eclipses lunares registrados no achado conhecido como “Strassmaier Cambyses nº 400” (BM 33066), ocorreu durante o sétimo ano de Cambises II rei da Pérsia e Babilônia, identificado em um sentido astronômico no ano 523/522 a.C. o momento preciso de tais eventos.

    3) Os pontos 1 e 2, portanto, identificam um ano secular que é também um ponto de encontro entre a história narrada na Bíblia com o arqueológico e secular, agora oficialmente reconhecida e também coincidente, no que diz respeito ao ano da morte do rei Evil-Merodaque, filho de Nabucodonosor II, cuja morte ocorreu durante o outono do ano secular de 560 a.C.

    4) Iniciou o 38º ano do seu reinado; por sugestão dos astrônomos da corte, Nabucodonosor ordenou um mês especial adicionado intercalar (Transliteração do logo cuneiforme: “DIR-SE”), que foi decidido depois de ver ou após a confirmação da “invisibilidade” da estrela Hamal de Áries naquele dia de primavera. O rei já tinha ordenado, no final de seu 37º ano de reinado, a observação astronômica do céu ao longo de seu 38º ano de reinado, que acabava de começar. Esta observação anual foi registrada no achado arqueológico hoje conhecido como VAT 4956 e assinalado (P421595).

    5) O ano do reinado de Nabucodonosor II gravado na primeira linha do anverso do VAT 4956, foi gravado de forma anômala. Por esta razão, está hoje sujeito a uma interpretação duvidosa entre um valor diferentemente legível do 37º ano e aquele de seu 38º ano de reinado.

    6) Para esclarecer o ano real de reinado do rei Nabucodonosor II, no VAT 4956, a parte inicial do anverso da primeira linha do VAT 4956 foi reproduzida como nota corretiva na margem inferior do VAT 4956; sob esta nota corretiva especifica-se que o ano em que o rei Nabucodonosor (II) ordenou (Transliteração do logo cuneiforme: “KÁM”) a observação do VAT 4956 foi o seu quase terminado 37º ano de reinado.

    O diário VAT 4956 foi assim arquivado com o ano da ordem para sua observação, que foi dada no final do 37º ano do rei de Babilônia, Nabucodonosor II (Transliteração do logo cuneiforme: “MU-37-KÁM”). Na linha longa, que corrige a parte inicial da primeira linha, a ordem da inserção de um mês foi inserida intercalando em seu 38º ano de reinado, conforme especificado na linha Anverso 6 do achado.

    7) Estimando, portanto, por ocasião do 38º ano do reinado de Nabucodonosor II durante o secular ano 587 a.C., a análise astronômica dos registro das observações para o primeiro dia do primeiro mês, ou Nisanu, ou 22-23 de abril de 587 a.C., tem os seguintes resultados listados abaixo.

    Aqui estão alguns pontos da primeira linha que são demonstrados no livro.

    Página 134 do livro: “La Ragione della Bibbia”.

    A) Uma pequena faixa da Lua foi vista por trás da constelação de Touro (ou depois da estrela Aldebarã), uma estrela que foi “observada”, sendo visível em sua primeira e última aparição à medida que se põe.

    B) A Lua, no momento do pôr-do-sol ou no começo do primeiro dia de Nisanu, foi “medida”, com 14 graus angulares distante desse; (o valor dos possíveis 14 graus se refere como um “valor múltiplo”, (como também pode se referir a Marte)” no final da linha) e pode ser lido no final da primeira linha Anverso do VAT 4956.

    C) No momento em que a Lua começou sua descida no horizonte, a distância que tinha de Marte foi medida com um valor denominado “na”, que era uma contagem no “tempo de rotação da Terra” (que conta um grau a cada 4 minutos). Marte (Transliterado: “AN”) foi observado entre os chifres do Touro. Cinquenta e seis minutos foi o tempo necessário para Marte começar sua descida no horizonte (ou igual a 14 graus “na”) após a descida da lua no horizonte.

    D) Após o ocaso de Marte, também se esperava que Saturno se poria no horizonte (isso é referido na linha 2, do anverso, na parte inicial da segunda linha, mas relacionado ao mesmo primeiro dia de Nisanu); foi assim estimado em sua última aparição e comparado com a estrela Enif (que é o focinho da atual Pégaso) que fazia parte da “Rondine”; uma antiga e vasta constelação que incluía Peixes. O deslocamento do planeta Saturno em relação à referência usada como base foi, portanto, medida tomada durante o equinócio da primavera daquele ano de 587 a.C.

    E) A presença ou observação de Júpiter (implícita) não foi relatada na primeira linha do achado. Em um sentido astronômico, no entanto, isso não pode ser negado. Júpiter estava na constelação de Áries e era possivelmente visível na manhã de 23 de abril, desde a sua ascensão no oriente, e também foi estimado em 14 graus angulares do Sol e da estrela Hamal de Áries.

    F) Na linha 6, do anverso, registrou-se o mês intercalar especial, adicionado ao 38º ano “iniciado” do rei. Na manhã de seu primeiro dia de seu primeiro mês do 38º ano (ordinal) do rei, a falta de visibilidade da estrela Hamal de Áries era uma indicação oportuna para aconselhar o rei a mandar inserir um mês intercalar, de Adaru II. Nessa intercalação especial definiu-se que: “O primeiro dia do primeiro mês do 38º ano do rei” tornou-se, naquele tempo, “igual” ao primeiro dia de um mês intercalar de “Adaru II”.

    G) Após o mês intercalar adicionado, a Lua, as Plêiades e o Sol, na Lua Nova, foram alinhados em conjunto cerca de um grau próximo do horizonte visível da Babilônia. Com o pôr do sol no dia seguinte à lua nova, em 22 de abril de 587 a.C., o primeiro mês de Nisanu do 38º ano de reinado de Nabucodonosor II na Babilônia foi “oficialmente” iniciado.

    H) Um mês lunar exato depois, em 21 de maio ou no primeiro dia do segundo mês, Ajaru, a posição de Saturno em oposição aos Peixes foi novamente e similarmente observada (Transliteração: “AN GENNA em IGI SIM-MAḪ”), para estimar seu movimento lento de cerca de dois graus, enquanto ele estava em fase de movimento retrógrado, iniciado em novembro de 588 a.C. Esta posição subsequente foi, portanto, registrada na linha 9, da frente do VAT 4956.

    I) As posições astronômicas de Saturno (na constelação de Câncer) e de Júpiter (na constelação de Áries), assim registradas no VAT 4956 para o 587 a.C. são confirmadas, em sentido astronômico, também pelo chamado “GoalYear” (mais detalhes sobre esse termo são dados no livro) de 59 anos que , no ano do eclipse da Lua de 646 a.C. (ano de ascensão de Nabopolassar em novembro), na mesma data do dia e mês de 22 de abril, foram igualmente reposicionados em relação às estrelas.

    Se contar, de fato, 21 anos de reinado de Nabopolassar + 38º ano de Nabucodonosor, conforme o valor de 4956, correspondem a exata e coincidentemente esses 59 anos.

    J) Também avaliado com um GoalYear de 32 anos, a partir da posição dos planetas Marte e Vênus, definidos astronomicamente no BM 33066 a 523 a.C., com Vênus no máximo alongamento oeste em Gêmeos, e Marte entre os chifres de Touro, na mesma data de 22 de abril, os dois planetas estavam em posições semelhantes.

    32 anos antes de 523 a.C., em 555 a.C. (primeiro ano de Nabonido) eles também estavam na mesma posição estelar, outros 32 anos antes, em 22 de abril de 587 a.C. (primeiro dia do primeiro mês do 38º ano de Nabucodonosor II) eles estavam nessa posição.

    Nestas três datas (587, 555 e 523 a.C.) os dois planetas foram posicionados de forma semelhante entre as estrelas; Vênus, no máximo alongamento oeste em Gêmeos e Marte entre os chifres de Touro.

    K) Ainda com relação ao 38º ano do reinado de Nabucodonosor no ano secular 587 a.C, além disso, o eclipse lunar total de 4/5 de julho de 587 a.C., registrado nas linhas 17 e 18 do VAT 4956, era exeligmos (ou 54 anos e 33 dias distante) com aquele do 5º ano de Nabopolassar de 641 a.C. (16 anos (21º – 5º) + 38º = 54 anos).

    A gravação do eclipse lunar total de 641 a.C., dificilmente pode ser encontrada num achado arqueológico porque poderia ter sido, muito provavelmente, eliminada (talvez destruída) na antiguidade, entre 555 a.C. e 539 a.C., por Adda-guppi ou por Nabonido.

    Desculpe se isso é “pouco”, como o início da verificação astronômica do VAT 4956 estimado em sua data correta para 587 a.C. e durante o 38º ano do reinado de Nabucodonosor II na Babilônia.

    Todo o exposto acima é demonstrado e explicado com as verificações astronômicas e histórico-arqueológicas que estão no livro: “La Ragione della Bibbia”.

    A considerável confusão causada pelo exame dos anos babilônicos, contando-os como anos solares (cardinais), ou como anos de reinado (ordinais), entre o calendário hebreu, o calendário babilônico e o calendário gregoriano, pode desorientar o leitor do livro.

    Além dos calendários, a incerteza decorrente das atribuições de reinos atualmente reconhecidas e das designações do reino, conforme indicado pela narrativa histórica da Bíblia, sugeriu ao autor do livro que anexasse um compêndio adicional ao livro que ajuda a entender os “problemas da cronologia neo-babilônica”. As verificações probatórias do que é exposto no compêndio são expostas no livro: “La Ragione della Bibbia”.

    Pontos importantes abordados no livro.

    O que este livro demonstra (ou prova).

    1) A destruição de Jerusalém e do seu Templo, durante o 18º ano de Nabucodonosor II, ocorreu em 607 a.C.

    2) Os 70 anos de exílio foram setenta anos completos, iniciados em 607 a.C. e terminados com o retorno de uma grande representação dos exilados na Babilônia, a sua pátria, em 537 a.C.

    3) A morte de Nabucodonosor II ocorreu no verão de 582 a.C.

    4) A lua, durante a estimativa do VAT 4956 a 568 a.C. como o 37º ano do rei é calculada fora de posição, ou deslocada 2 graus para o oeste pelos programas TheSky e TheSky6 quando é processada a uma distância de mais de 2.000 anos no passado.

    5) O côvado astronômico babilônico mede 4 graus e não 2. De fato, os 4 côvados estimados em 2 unidades de graus que foram amostrados na distância da estrela Regulus à estrela Rho Leonis, como estimado por A. Sachs, não medem 8 graus, mas correspondem apenas a seis graus e trinta minutos angulares.

    6) O 38º ano do rei Nabucodonosor II foi em 587 a.C. e foi o ano durante o qual o diário do VAT 4956 foi observado e durante o qual (em 587 a.C.) os eclipses lunares de 8 de janeiro (37º ano do rei) e 4/5 de julho daquele ano, ou durante o 38º ano do rei.
    7) Nas cronologias desses reis, os anos de seus reinos foram (de maneiras antigas alteradas) registrados com um adiamento de 20 anos nas atribuições histórico-cronológicas documentadas para os dois reinos, de Nabopolassar e Nabucodonosor II. Evil-Merodaque, depois de dois anos de regência (ou ascensão), reinou oficialmente (entrou no trono) por 20 anos; de 579 a.C. a 560 a.C., ano de sua morte no outono.

    8) O caso do fictício “Kandalanu” (também conhecido como Assurbanipal) será revelado. O verdadeiro “Kandalanu”, Assur-etillu-ili (filho de Assurbanipal, e que governou apenas por três anos (649-647 a.C.) os babilônios também será identificado.

    9) O eclipse lunar de Ptolomeu (o de 621 a.C.) foi no quarto ano de Nabucodonosor II, pois, durante o quinto ano de Nabopolassar, ocorreu o eclipse lunar total de 641 a.C. (provado astronomicamente).

    O eclipse de 4/5 de julho (587 a.C.) que ocorreu no 38º ano do rei da Babilônia foi, na verdade, exeligmos (54 anos e 33 dias) com o de 641 a.C. Registro de suas observações podem ter sido destruídas nos tempos antigos (talvez por Adda-guppi). A partir do 38º ano de Nabucodonosor II em 587 a.C. + os 16 anos no 5º de Nabopolassar, são exata e coincidentemente 54 anos.

    10) O eclipse solar de Thales (narrado por Heródoto), na Lídia (atual Turquia), de 585 a.C., ocorreu durante o 12º ano do reinado de Astíages, rei dos medos, enquanto Nabucodonosor estava em seu 40º ano de reinado sobre Babilônia. Ciaxares II (ou então muito jovem Dario, o Medo, filho de Astíages) foi quem liderou a batalha do sexto ano dos medos contra os lídios.

    11) As cronologias do período foram comparadas entre si e, portanto, restauradas, sendo assim encontradas de acordo com os tempos narrados pela história da Bíblia.

    12) Os dois anos sem rei (regência) de Evil-Merodaque e os 37 anos do exílio de Joaquim em Babilônia são agora identificados em seu tempo correto e bíblico, e desmascaram um antigo engano histórico de Adda-guppi.

    13) A contagem ou estimativa equivocada de 50 anos do exílio do povo judeu, atribuída a uma declaração de Josefo, é agora mostrada como tendo sido mal interpretada.

    14) Xerxes I (21 anos) e Artaxerxes I (41 anos), antes de seus reinos oficiais (21 e 41 anos), tiveram um período de corregência com seus predecessores Dario I, o persa e Xerxes I Longímano.

    15) A morte de Herodes (para o ano zero) e o período de nascimento de Jesus em 2 a.C. (-001 astronômico) agora são melhor definidos também historicamente.

    16) São verificados astronomicamente, para a escrita desse livro, os tempos concernentes aos diários astronômicas: BM 33066, BM 32312, VAT 4956, BM 34362, o Diário de 198 a.C., e os vários LBAT neobabilônicos.

    17) Os eventos históricos de guerra do moderno século passado, historicamente identificáveis a partir de 1914, começaram a uma distância de 2520 anos a partir de 607 a.C. O livro explica seu significado preciso.

    …. E muito mais você pode ler no livro: “La Ragione della Bibbia”, publicado por http://www.azzurra7editrice.com

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  13. Irmão só não entendo porque ninguém cita Zacarias 7:5. Ali deixa claro que Jeová cita 70 anos a respeito do jejum dos judeus devido a destruição de Jerusalém. Se notarmos que há concordância geral a respeito do ano de 539 AEC, cálculos depois desta data são comprovados arquivologicamente. Assim, no quarto ano(518 AEC) de Dario I , os judeus de Betel sobem a Jerusalém para perguntar ao sacerdotes se deviam continuar a fazer o jejum do quinto mês, o jejum pela destruição de Jerusalém. Na ocasião encontrava se presente o profeta Zacarias. E Jeová mandou dizer as palavras de Zacarias 7:5. Note que Jeová confirma que os 70 anos já haviam passado. Ele ta citando sobre a destruição. Isso foi no quarto ano de Dario I ou seja no ano de 518 AEC. Note que se a destruição fosse em 587 AEC , ainda não teria dado os 70 mencionados por Jeová em Zacarias 7:5, e 3 anos antes o anjo em Zacarias 1:12 já havia citado os 70 anos como terminado. Assim a Bíblia é prova incontestável a respeito da destruição ser em 607 AEC. Essa Cronologia de Zacarias quebra os opositores no meio.

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