Frederick William Franz sabia hebraico ? Era “erudito”?

Muitos sites na rede mundial procuram denegrir a Tradução da Biblia usada em predileção pelas Testemunhas de Jeová. Fazem isso até mesmo de modo desesperado e calunioso como veremos abaixo. Alguns afirmam que a TNM não é uma tradução literal, mas uma “paráfrase” da Bíblia. Se é uma pará frase, por que se incomodam tanto com ela ? Veja o caso em que tentam desacreditar a erudição de Frederick William Franz, e afirmam categoricamente ter sido membro da Comissão da TNM . Citam um processo ocorrido no Reino Unido em 1954, a fim de desacreditá-lo, muito embora a comissão de tradução da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas nunca tenha sido revelada ao público! ( Veja o artigo falando sobre credenciais dos tradutores da TNM)

Muitos sites acusam Frederick W. Franz de não ter conseguido “traduzir um simples versículo do hebraico para o Inglês”,  num caso  na corte.  Um número cada vez maior de fontes tem repetido esta ideia. Aqui no Brasil, estou repostando este tema, inicialmente postado em 2008 e 2009.  O resultado tem sido uma timidez em repetir estes boatos. Nos Estados Unidos e outros países de língua inglesa tais acusações contra Fred Franz se tornou algo viral. Felizmente coibido aqui no Brasil antes dos opositores se darem conta , eu já havia publicado este. Frustrando assim a mentira antes de sair estampada pelos caluniadores.  Mas voltando ao assunto : Será que tais afirmações de sites evangélicos e outros, de que “Frederick William Franz não sabia hebraico”, são verdade?

O caso referido é de 1954-Walsh-Trial representando o Ministério do trabalho e Serviço Nacional. Este caso em corte foi realizado na Escócia em 1954. Durante o julgamento, membros do departamento jurídico da Sociedade Torre de Vigia (Watchtower Bible and Tract Society)  tentavam estabelecer que as Testemunhas de Jeová é uma “religião” com “ministros” e que segundo os peticionários, deveriam ser isentos do serviço militar obrigatório na Escócia. A transcrição do julgamento mostra uma lista de centenas de perguntas feitas a Frederick William Franz, Hayde Conington e outros membros da Sociedade Torre de Vigia, a fim de firmar se eles eram mesmo dedicados ministros do cristianismo com base legal e sem pretextos ilícitos ou disfarces comuns hoje infelizmente nas Igrejas Evangélicas Neo-Pentecostais.

O Reino Unido sempre foi austero e correto e jamais aceitaria reconhecer organizações como legitimas se estas não fossem. O livro de A.H.Macmillan intitulado “Faith on the March” [A Fé Em Marcha], de 1957 afirmava a respeito do irmão Franz:

“ele alcançou distinção na University de Cincinnati e foi-lhe oferecido o privilégio de ir para Oxford ou Cambridge, na Inglaterra, sob o plano Rhodes” (p.181)

“Além do espanhol, Franz tem um conhecimento fluente de português e alemão e é conhecedor do francês. Ele também é um perito em hebraico e grego, bem como em siríaco e latim, e tudo isto contribui para fazê-lo uma figura de inteira confiança na equipa editorial do [Presidente Nathan Homer] Knorr” (p.182).

Observe parte da Transcrição da conversa com perguntas e respostas feitas a Frederick William Franz:

P. Você também se familiarizou com o hebraico? 
R. Sim. … 
P. Portanto você tem um conhecimento lingüístico substancial ao seu dispor? 
R. Sim, para uso no meu trabalho bíblico. 
P. Penso que você consegue ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês? 
R. Sim. [Pursuer’s Proof, p. 7]…. 
P. Você mesmo lê e fala hebraico, certo? 
R. Eu não falo hebraico. 
P. Não? 
R. Não. 
P. Consegue, você mesmo, traduzir aquilo para o hebraico? 
R. O quê? 
P. Aquele quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis? 
R. Você quer dizer este? 
P. Sim? 
R. Não. Eu não tentaria fazer isso [Pursuer’s Proof, pp. 102, 103]. 

 

Esta seção (ou parte desta seção) dos registros da corte são frequentemente usadas para apoiar a ideia que  Franz e outros membros da Comissão de Tradução da TNM “não sabiam hebraico”.

Há uma série de pontos a serem observados aqui . Primeiro, perguntou-se a  Franz se ele sabia  falar Hebraico. Ele responde dizendo que não falava hebraico, ele não disse que não lia hebraico ou que não entendia. Várias páginas na internet tem repetido as mesmas distorções graves ao citarem a transcrição deste julgamento. Certa página na internet diz que Franz estava sendo julgado “por não saber nada de hebraico” e que “cometeu perjúrio ao mentir.”

Sei por experiência que muitos  Evangélicos e outros críticos Católicos mentem descaradamente ao inventarem tais boatos que repetem todo o tempo.

Vou citar aqui um exemplo. A página Veritatis.com faz o seguinte comentário:

“Curiosamente, o Dr. Walter Martin diz que durante uma prova de fiscal na Escócia, em 24 de novembro de 1954, entre Walsh e Latham, “Frederick W. Franz admitiu sob juramente que não conseguia traduzir Gênese 2,4 a partir do hebraico” (um versículo que qualquer estudante do primeiro cursos de hebraico num Seminário Teológico poderia traduzir)6. Após repassar os dados, o Dr. Martin conclui que o Comitê Tradutor da Bíblia do Novo Mundo não merece qualquer respeito porque “não havia nenhum tradutor de reputação com títulos reconhecidos em exegese ou tradução grega ou hebraica”7”.

Observou como o boato repetido pela Veritatis de que Frederick W. Franz “admitiu que não consegui traduzir Genesis 2,4 a partir do hebraico” é uma distorção do que lemos nos autos ? O irmão Franz não admitiu nada! Nem diz a transcrição que ele não sabia traduzir Genesis 2:4 “do hebraico”. Foi lhe pedido que traduzisse Gen.2:4 do Inglês para o hebraico. O que é bem diferente, para quem não é nativo de língua hebraica. Ademais , Franz não disse que “não sabia” mas que “não faria”.  Portanto vemos que muitos são praticantes de “perjúrio” justamente aquilo que acusam sem ao menos terem lido os autos do processo.

Se alguém desejar ler os autos podem me enviar e-mail(oráculodejeova@hotmail.com) ou clicar no link acima “walsh trial”.

A obra de William Sanford Lasor, intitulada  Manual do Hebraico Biblico Handbook of Biblical Hebrew, vol.1(Grand Rapids: Errdmans, 1978,) p.3 diz:

“Todo aprendizado está no contexto. O contexto, contudo, não é  artificial, composto ao acaso por alguém que não usa a língua naturalmente, mas antes é a língua usada no momento por aqueles que a usam como sua língua mãe. Por esta razão, evito pedir aos estudantes que componham sentenças em Hebraico. Fazer isso seria imprimir erros na mente do estudante. E francamente, muitos de nós que ensinamos hebraico bíblico não possuímos suficiente fluência nesta língua para falar ou escrevê-la.”

O “Manual do Tradutor” em Inglês, de Morry Sofer também defende a mesma linha ao dizer:

“Uma distinção deve ser feita a respeito de como um tradutor verte de uma língua ou para uma língua. Geralmente falando, alguém traduz de um idioma para sua língua nativa. Isto devido a familiaridade com a língua nativa, ao passo que nem mesmo anos de estudo e experiência  habilita alguém a se sentir completamente em casa com a língua adquirida. A exceção a esta regra são aqueles que  viveram em mais de uma cultura, e tem falado mais de uma língua em base regular. Tais pessoas podem ser aptas a traduzirem em ambas as direções. Há ,de fato, raros individuo que  dominam uma outra língua ao ponto de fazerem ambas as coisas. São de fato extremamente raros. Em vista de tudo isso, deve-se compreender o fato de que a habilidade de um tradutor para escrever e falar na língua alvo (i.e., no idioma nativo de alguém) embora possa ser ser sem erros, aquela mesma pessoa pode não necessariamente ser capaz de escrever excelente prosa ou proferir excelentes discursos (i.e., a língua da qual ele traduz). Também novamente, não é necessário ser apto a escrever e falar bem na língua de onde este traduz, ao passo que se espera que um bom tradutor seja um que escreva e fale bem sua língua nativa.”

Lembre-se que , embora Franz dissesse que podia ler hebraico ele disse que não podia “falar” hebraico.

Existem muitos  tradutores competentes que não são hábeis em falar e escrever o idioma que lecionam ou traduzem.Isso não quer dizer que não possam falar  estes idiomas, mas não conseguem falar sem erros ou naturalidade.

Franz sabia disso e ele disse simplesmente que “não fala hebraico”. Isso de forma alguma o desacredita como tradutor. Somente alguém preconcebido , antagônico ou ingênuo sem conhecimento de como realmente funciona o trabalho de tradução e a profissão de tradutor colocaria em xeque alguém por tal declaração humilde e em harmonia com os fatos.

Recentemente o Erudito Rolf Furuli pediu a dois Professores de hebraico que vertessem esta mesma passagem de Gênesis 2:4 para o hebraico.

Pedi a dois de meus colegas que ensinam hebraico na  University de Oslo, para  traduzirem esta passagem. Ambos tiveram problemas ao tentarem traduzir do hebraico para o Inglês, muito embora ambos sejam Professores experientes, e seus resultados foram bastante diferentes.

Estes tiveram enorme dificuldades, até por que este texto não é tão simples como parece! Este versículo não possui um verbo finito, mas uma construção infinitiva Niphal, sufixado e com a construção infinitiva Qal. Observe o que foi mencionado a respeito deste assunto:

 Preconceitos

Supõe-se geralmente que qualquer indivíduo bilíngue é capaz de produzir traduções de documentos satisfatórias, ou mesmo de alta qualidade, simplesmente por serem fluentes numa segunda língua, o que na verdade independe. A capacidade, habilidade e até mesmo os processos mentais básicos necessários para o bilinguismo são fundamentalmente diferentes daqueles necessários para a tradução.

Indivíduos bilíngues são capazes de usar seus próprios pensamentos e ideias, expressá-las oralmente em duas línguas diferentes, com sua língua nativa e com sua segunda língua, às vezes bem o suficiente para falantes nativos dessa segunda língua. Os tradutores devem ser capazes de ler, entender e manter ideias entre as duas línguas e, em seguida, torná-las em traduções fiéis, completo e sem exclusão, de uma maneira que transmita o significado original de forma eficaz e sem distorções no outro idioma..

Em outras palavras, os tradutores devem ser minuciosos quanto à pureza da ideia e de sua conotação ao passá-las do texto original para a tradução, o que o conhecimento profundo dos mecanismos linguísticos específicos torna possível. Entre os tradutores, é geralmente aceito que as melhores traduções são produzidos por pessoas que estão traduzindo a partir de sua segunda língua para sua língua nativa, pois é raro alguém ter total fluência na segunda língua” FONTE:  WIKIPEDIA

Voltando ao caso na Escócia temos que ressaltar que o motivo da presença de membros de destaque na direção da Sociedade Torre de Vigia ali era não devido a questões relacionadas com erudição bibica e conhecimento dos idiomas da Bíblia, antes porém, o processo envolvia o direito das Testemunhas de Jeová ordenarem ministros ali. A corte não era um lugar para exibição e Franz não era obrigado a seguir o joguinho de alguns advogados.

O que alguns sites escritos de modo irresponsável e com forte tendencias teológicas chamam de “apologia” é na verdade “calunia” .

O fato é que Frederick William Franz possui até hoje muitos desafetos por ser uma Testemunha de Jeová. Representam de modo distorcido os fatos. Não é necessário ser uma Testemunha de Jeová para admitir que a TNM é de fato a mais exata das versões da Bíblia.

EDGAR FOSTER: (Classics Major, Lenoir-Rhyne College)
“Antes de eu começar a estudar Grego formalmente, Eu simplesmente comparei a Tradução do Novo Mundo com léxicos, comentários, e outras traduções para tentar determinar a sua exatidão. Ela passou pelo teste litmus e também passa no teste agora para mim…A TNM é uma tradução muito boa. Em minha mente, ela é uma tradução de  excelência.. Mas me sinto mais confortável com  a RSV ou uma NASB.Na maior parte eu prefiro o meu texto Grego da UBS.”

Os chamados “erros” que antagonistas da Tradução do Novo Mundo dizem terem encontrado são sempre textos onde defendem idéias trinitárias.

Uma leitura em hebraico revela de modo claro e inequívoco que a Tradução do Novo Mundo é muito boa e a mesma leitura revela que as traduções comumente aceitas possuem muitos erros básicos e um número infindável de inexatidões. Vou citar um exemplo clássico que ilustra bem este ponto. Quando perguntados sobre a responsabilidade de verter a palavra de Deus, os Teólogos afirmam que é algo muito sério. Contudo, quando aponto para eles que em Deuteronômio 10:4 verteram a frase hebraica “ASERETH HÁ DEVARIM” (lietralmente: “as Dez palavras”) por “Os Dez mandamentos” , dizem que tanto faz. Ocorre porém que “Dez mandamentos” em hebraico se diz : ASERETH HÁ MITSÓT ( Num 36:13 aparece a frase “mandamentos” mas nunca verá a frase “dez mandamentos” na Bíblia , visto que mandamentos eram mais de 600)

Como sabemos haviam mais de 600 mandamentos e não dez! Uma tradução fiel verte com FIDELIDADE e acaba revelando erros teológicos profundamente arraigados na mente dos religiosos modernos! Não há dúvida de que Frederick William Franz era um Erudito de capacidade inquestionável.

S. MACLEAN GILMORE:  “Em 1950 as Testemunhas de Jeová publicaram o Novo Testamento de sua Tradução do Novo Mundo, e a preparação da tradução do Velho Testamento está agora bem avançado. A Edição do Novo Testamento foi feita por uma comissão… que possui uma competência incomum em Grego.” (The Andover Newton Quarterly, September 1966, Vol 7, #1 page 25, 26)

CHARLES FRANCIS POTTER: “a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs…os tradutores anônimos certamente verteram a partir dos textos dos melhores manuscritos …com habilidade Erudita e exatidão.”   (The Faith Men Live By, 1954,  Page 239)

Dr. Jason BeDuhn , Professor na Universidade de Indiana Erudito e PHd escreveu para a Sociedade Torre de Vigia descrevendo a The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures (Tradução Interlinear do Reino das Escrituras Gregas), da seguinte forma:

“Acabei de dar um curso para o Departamento de Estudos Religiosos da Universidade de Indiana, em Bloomington. Esse é basicamente um curso sobre os Evangelhos. Os senhores me ajudaram através dos vários exemplares de The Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures, que meus alunos usaram como um dos compêndios para as aulas. Esses pequenos volumes foram inestimáveis para o curso e muito populares entre os estudantes.”

Ele esclareceu ainda porque preferia esta versão nos seus cursos, escrevendo:

“Simplesmente porque é o melhor Novo Testamento interlinear disponível. Sou erudito qualificado em assuntos bíblicos, familiarizado com os compêndios e instrumentos usados atualmente no estudo da Bíblia. A propósito, não sou Testemunha de Jeová. Mas conheço uma publicação de qualidade quando a vejo, e a sua ‘Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia’ fez um bom trabalho. Sua tradução interlinear para o inglês é correta e tão consistente que obriga o leitor a encarar as diferenças linguísticas, culturais e conceituais entre o mundo de língua grega e o nosso. A sua “Tradução do Novo Mundo” é uma obra de alta qualidade e literal, que evita interpretações tradicionais a fim de ser fiel ao grego. É, em muitos sentidos, superior às traduções mais vendidas em uso atualmente.”

BeDuhn classificou-a como “notavelmente boa”, “muito melhor” e “consistentemente melhor” do que algumas das outras avaliadas. De modo geral, concluiu BeDuhn, a Tradução do Novo Mundo “é uma das traduções em inglês mais exatas do Novo Testamento que estão disponíveis” e “a mais exata das traduções que foram comparadas“. BeDuhn disse também que muitos tradutores estavam sujeitos à pressão de “parafrasear o que a Bíblia diz ou de fazer acréscimos para harmonizá-la com o que os leitores modernos querem e precisam que ela diga”. Por outro lado, a Tradução do Novo Mundo é diferente, observou BeDuhn, por ser “mais exata como tradução literal e conservar as expressões originais dos escritores do Novo Testamento”.

BENJAMIN KEDAR:  (Benjamin Kedar Professor da Universidade Hebraica de Israel).

“Em minha pesquisa linguística  em conexão com a Bíblia Hebraica e suas traduções,eu sempre consulto a edição em Inglês conhecida como Tradução do Novo Mundo.  E ao assim fazer, confirmo repetidamente meu sentimento de que este trabalho reflete um esforço honesto de alcançar uma compreensão do texto que seja tão exata quanto possível.  Dando evidencia de um amplo domínio da língua original, ela verte de um modo inteligente as palavras originais para uma segunda língua sem se desviar desnecessariamente da estrutura do hebraico…Cada declaração de uma língua permite uma certa latitude de interpretação e tradução. De modo que a solução linguística em cada caso pode estar aberta a uma discussão. Contudo, eu nunca vi na tradução do novo Mundo uma intenção tendenciosa de se dar uma interpretação de  algo que ele não contenha.”

Em vista de tais declarações de Eruditos independentes, fica claro que as criticas a Frederick William Franz e a Tradução do Novo Mundo são injustas e desprovidas da verdadeira erudição.

Era Fred Franz um erudito?

Frederick W. Franz era um erudito dentro os muitos eruditos da Watchtower Society. Desconhecidos no mundo e tidos como inexistentes por muitos opositores religiosos e outros.

A formação erudita deles se dá ao longo dos anos de pesquisa em associação com a equipe editorial da Watchtower onde lhes são designados diversos campos de pesquisa investigativa principalmente relacionada com a divulgação da mensagem da Bíblia. Em vista disso, o campo de pesquisa envolvendo os idiomas da Bíblia, estratégias de divulgação do ensino bíblico e pesquisas filológicas avançadas promovidas pela associação Watchtower tem produzidos eruditos habilitados que procuram não a ostentação mas dar glória ao Autor Divino das Escrituras Sagradas, Jeová Deus.

Falando da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas , aquele que talvez tenha sido o  erudito acadêmico mais respeitado e elogiado pelos evangélicos afirmou:

No todo , a pessoa adquire uma boa e tolerável impressão do recurso erudito dos tradutores.” Dr. Bruce Metzger Professor em  Princeton Theological Seminary e Erudito em Grego , em Estudos do Novo e Velho Testamento na obra  “The Bible Translator”.

Erudito não se refere somente a alguém que estudou em universidades ou que é PHd ou Mestrado. Alguém que dedicou anos de sua vida ao estudo avançado de uma determinada área tal qual os idiomas da Bíblia, e que demonstra profundo conhecimento, é sim um erudito. Esta é a definição apresentada por vários Dicionários.

Várias fontes seculares, a BBC, o Chicago Tribune e o The New York Times se referiram a Frederick William Franz como sendo um “erudito”.

http://www.bbc.co.uk/religion/religions/witnesses/history/history.shtml

http://articles.chicagotribune.com/1992-12-25/news/9204270328_1_watch-tower-bible-frederick-william-franz-tract-society

http://www.nytimes.com/1992/12/24/obituaries/frederick-w-franz-a-religous-leader-dies-in-office-at-99.html

Não há dúvida que Frederick William Franz foi um  erudito.

O que é Erudito:

Certo respeitado Dicionário se refere a palavra erudito como sendo “Alguém engajado na busca do conhecimento; alguém versado em muitas áreas, de conhecimento” Webster’s Revised Unabridged Dictionary

“um especialista numa área particular de conhecimento” (referência)  ou seja um “estudioso” não necessariamente ligado a uma universidade ou faculdade. Uma instituição altamente disciplinada na busca de conhecimento, como é a Associação Torre de Vigia é sem dúvida uma organização de erudição bíblica sendo que seus pesquisadores principais são eruditos.

Veja a definição do dicionário Ouaiss da lingua portuguesa sobre o que é “erudição”:

n substantivo feminino
1    instrução, conhecimento ou cultura variada, adquiridos esp. por meio da leitura
2    qualidade de erudito

Outras fontes definem erudito da seguinte forma:

“Erudito é algo ou alguém que possui uma cultura vasta, sobre um determinado assunto. Erudito está relacionado à música, à leitura, à cultura. Erudito é relacionado a qualquer coisa que seja bem elaborada, estudada, cuidada, como obras eruditas, música erudita, violão erudito, e etc.

Erudito é também, aquela pessoa que tem vontade de aprender sempre, que está sempre estudando, procurando se aprofundar em assuntos cultos, sobre a história do mundo, das artes, da música, e etc”.

Ou seja erudito é um pioneiro na pesquisa ou estudo de determinada cultura ou assunto. Pode ser um erudito acadêmico ou de uma instituição dedicada a determinado campo de conhecimento, como é o caso da WATCHTOWER  amplamente conhecida por sua gigantesca obra de ensino e pesquisas . Que outra organização tem um sistema semelhante ao MEPS????

http://en.wikipedia.org/wiki/Multilanguage_Electronic_Phototypesetting_System

Este é a prova viva de que há eruditos no campo de tradução ali.

Tanto é assim que a WATCHTOWER é citada como sendo um dos TITÃS no ramo de tradução simultãnea. 

Qual é a opinião de muitos eruditos seculares sobre a TNM?

CHARLES FRANCIS POTTER:

“a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristâs…os tradutores anônimos certamente verteram a partir dos textos dos melhores manuscritos …com habilidade erudita e exatidão.” (The Faith Men Live By, 1954, Page 239)

Observem o que disse o Erudito e crítico bíblico britânico Alexander Thomson :

“Nenhuma outra versão parece ter demonstrado esta particularidade notável com tal plenitude e frequência. (…) A tradução é evidentemente obra de eruditos peritos e talentosos, que procuraram ressaltar o verdadeiro sentido do texto grego tanto quanto a língua inglesa seja capaz de expressar.”

S. MACLEAN GILMORE: “Em 1950 as Testemunhas de Jeová publicaram o Novo Testamento de sua Tradução do Novo Mundo, e a preparação da tradução do Velho Testamento está agora bem avançado. A Edição do Novo Testamento foi feita por uma comissão… que possui uma competência incomum em Grego.” (The Andover Newton Quarterly, September 1966, Vol 7, #1 page 25, 26)

WILLIAM CAREY TAYLOR: (William C. Taylor era uma ministro Batista do sul Erudito nas línguas originais). “No momento em que as Universidades infiéis desta terra pensavam que tinham descartado de vez o nome Jeová, …surge.. “as Testemunhas de Jeová”. …E com considerável erudição eles vem a tona com o seu próprio Novo Testamento … eles colocam o nome Jeová no Novo Testamento umas 200 ou 300 vezes..Ele deve estar lá[na Bíblia inteira] muitas vezes” (The New Bible Pro and Con, 1955 Page 75)

EDGAR J. GOODSPEED: (Edgar J. Goodspeed era Professor de Grego na Universidade de Chicago, e também traduziu a porção do Novo Testamento “The Bible an American Translation”). ” “Estou interessado na obra missionária realizada por vós, e no seu alcance mundial, e agrada-me muito a tradução livre, franca e vigorosa. Ela exibe uma ampla gama de erudição séria e sólida, conforme posso atestar.” (Carta pessoal a Arthur Goux da Betel de Brooklyn 8 de Dezembro, 1950; Veja também A Sentinela September 1, 1952 pagina 541, onde Goodspeed é citado como declarando que a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristâs é “um trabalho erudito e interessante” )

ROBERT M. MCCOY: “A Tradução do Novo Testamento é evidencia da presença no movimento de eruditos qualificados a lidar de modo inteligente com muitos problemas da tradução bíblica.” (The Andover Newton Quarterly, January 1963, Vol. 3, #3, Page 31)

OBS>: DESTAQUES EM NEGRITO SÃO meus.