Os cristãos devem se envolver na política? RESPOSTA AOS PASTORES EVANGÉLICOS!


Veja a resposta a esta pergunta,  considerando não o que “pastores” e outros dizem, mas o que a Bíblia Sagrada diz clicando neste link

Observe as palavras de um Pastor Evangélico  “Mestre em Novo Testamento pelo Instituto Teológico Betânia de Ensino Superior – IBETEL; Bacharel em Teologia Médio em Teologia pelo Seminário Teológico Batista Nacional”…ele afirmou:

“Nada há na Palavra de Deus que proíba o cristão de filiar-se a um partido político e candidatar-se a um cargo público. Pelo contrário, a Bíblia relata a história de grandes homens de Deus que assumiram funções políticas: José, primeiro-ministro do Egito; Davi, rei de Israel; Josias e Ezequiel reis de Judá; Daniel, um dos ministros de Estado do reino da Pérsia; Mordecai, primeiro-ministro na Pérsia; Neemias, governador de Judá após a volta do cativeiro; etc”.

O que a Bíblia REALMENTE diz?

 

  O Apóstolo Pedro falando de Cristo  escreveu: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo para seguirdes de perto os seus passos.” (1 Pedro 2:21) Em 1 João 5:19 lemos : “O mundo inteiro jaz no poder do maligno.” Em Lucas 4:6 Satanás é citado como oferecendo por político a Jesus e dizendo: “Por que me foi entregue e eu dou a quem eu quiser”. O maligno oferece a Jesus todo sistema político humano em troca de um ato de adoração. Jesus recusou. Sua postura não mudou com o passar do tempo, pois lemos em João 6:15 a respeito de um incidente relacionado com política. Jesus estava se tornando poderoso aos olhos das pessoas que presenciavam seus milagres e havia uma grande  quantidade de pessoas, sim,  massas de gente seguindo-o. O que aconteceu então? Lemos: ““Sabendo que estavam para vir e apoderar-se dele para o fazerem rei, [Jesus] retirou-se novamente para o monte, sozinho”, diz João 6:15. Jesus não deixou dúvidas quanto a sua posição. Recusou-se firmemente a se envolver na política de sua nação. Ele nunca mudou sua atitude, e disse que seus seguidores deveriam imitá-lo.

 

A obra  The New International Commentary on the New Testament (Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento): “Entre os judeus daquele período havia ardentes anseios nacionalistas, e, sem dúvida, muitos daqueles que viram este milagre achavam que ali estava um líder divinamente credenciado, a pessoa certa que poderia guiá-los contra os romanos. De modo que decidiram torná-lo rei.” O Comentário acrescenta que Jesus “decididamente rejeitou” esta oferta de liderança política. Cristo não deu nenhum apoio a qualquer insurreição judaica contra o domínio romano. De fato, ele predisse qual seria o resultado da revolta que ia ocorrer depois da sua morte — indizíveis aflições para os habitantes de Jerusalém e a destruição desta cidade. — Lucas 21:20-24.

 

Não deixe de ver o que dizem fontes seculares respeitadas sobre a neutralidade dos cristãos lá no 1º século no link abaixo:

A neutralidade dos Primitivos Cristãos

Os cristãos do primeiro século se envolviam na política? Clique aqui para ver a resposta!

 

A History of Christianity (História do Cristianismo) diz:

“Havia entre os cristãos a ampla convicção de que nenhum deles devia ocupar um cargo político . . . Ainda no começo do terceiro século, Hipólito disse que a tradição cristã exigia que o magistrado cívico renunciasse ao seu cargo para poder ingressar na Igreja.”

Aos poucos, porém, homens que queriam ter poder começaram a tomar a liderança em muitas Igrejas, assumindo títulos pomposos. (Atos 20:29, 30)

“Os cristãos (…) evitavam cargos públicos e o serviço militar.” (The Great Events by Famous Historians, de F. P. G. Guizot, editado por R. Johnson, 1905, Vol. III, pág. 246)
“O primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor pelos que governavam o mundo pagão. Os cristãos recusavam-se a participar em certos deveres dos cidadãos romanos. Os cristãos (…) achavam que era uma violação da sua fé entrar no serviço militar. Não queriam ocupar cargos políticos. Não adoravam o imperador.”  ( On the Road to Civilization, A World History, Filadélfia, EUA, 1937, de A. K. Heckel e J. G. Sigman, pág. 237, 238)

Em The Early Church (A Igreja Primitiva), o historiador Henry Chadwick diz que a primitiva congregação cristã era conhecida por sua “indiferença à posse do poder neste mundo”. Era uma “comunidade não-política, que não provocava distúrbios e era pacifista”.  Com o passar do tempo, a posição adotada pelos cristãos, no primeiro século, com relação ao Estado enfraqueceu aos poucos. A apostasia predita por Jesus e pelos apóstolos se desenvolveu no segundo e no terceiro século EC. (Mateus 13:37, 38; Atos 20:29, 30; 2 Tessalonicenses 2:3-12; 2 Pedro 2:1-3) João Calvino era um famoso clérigo em Genebra, este também passou a ter enorme envolvimento na política. Quando Miguel Servet explicou que a Trindade não se baseava na Bíblia, Calvino usou a sua influência política para apoiar a execução de Servet, que foi por fim queimado numa estaca. O cristianismo apóstata transigiu com o mundo romano, adotou suas festividades pagãs e sua filosofia, e aceitou não só cargos políticos, mas também o serviço militar. Por que Jesus decidiu ser neutro? Clique aqui para saber a resposta!

 

 

  A verdade ensinada por Jesus nada tinha que ver com  política partidária mundana. Antes, ela girava em torno do Reino, do qual ele mesmo seria o Rei. (Lucas 4:43) Esse Reino é um governo celestial, e substituirá todas as administrações humanas, trazendo paz permanente à humanidade. (Isaías 9:6, 7; 11:9; Daniel 2:44) Portanto, é a única esperança real para a humanidade. A Bíblia diz a respeito dos políticos humanos: “Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos. Feliz aquele que tem o Deus de Jacó por sua ajuda, cuja esperança é em Jeová, seu Deus.” (Salmo 146:3-5) Portanto, em vez de comissionar seus discípulos a pregar maneiras de melhorar a administração da Terra, Jesus lhes ensinou a pregar as “boas novas do reino”. — Mateus 10:6, 7; 24:14.

Como se explica posições de autoridade em servos de Deus da antiguidade? 

 

Não relata a Bíblia que  grandes homens de Deus  “assumiram funções políticas: José, primeiro-ministro do Egito; Davi, rei de Israel; Josias e Ezequiel reis de Judá; Daniel” ?? Deus designou ou ungiu vários Reis no antigo Israel. Não foram “ungidos” ou escolhidos por humanos. Foram diretamente escolhidos por Deus. O que não ocorre mais hoje. Por exemplo,  José do Egito, tornou-se primeiro-ministro do Egito, inferior apenas ao Faraó reinante. (Gênesis 41:39-43) Acontecimentos tornaram evidente que Jeová manobrara isso, a fim de que José pudesse servir de instrumento para a preservação da ‘semente de Abraão’, ou seja,  o Cristo. Tudo isso  para a realização dos Seus propósitos. Jeová Deus por meio de profetas, como Samuel e outros designava Reis. Hoje em dia Deus não designa mais nenhum Rei humano, visto que Cristo é o Rei designado. Naturalmente, isso aconteceu nos tempos pré-cristãos. Depois do estabelecimento da congregação cristã, os servos de Deus passaram a estar sob a “lei para com Cristo”. Muito daquilo que se permitia sob o sistema judaico devia ser encarado de modo diferente, baseado no modo em que Jeová lidou dali em diante com o seu povo. — 1 Coríntios 9:21; Mateus 5:31, 32; 19:3-9.  Quando Jesus Cristo esteve na Terra, ele estabeleceu normas mais elevadas para seus seguidores e se negou a ter qualquer envolvimento em assuntos políticos ou militares.

 

Conclusão:

Pastores evangélicos de egos inflados e “diplomas” impressionantes estão desinformados. A eles se aplica as palavas da Bíblia que diz que estão “desencaminhando e sendo desencaminhados”. As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas pela sua neutralidade política. Além disso, reconhecem que elas mesmas nunca poderão livrar o mundo do mal. Por isso, depositam toda a sua confiança em quem pode fazer isso — Jeová Deus. (Salmo 83:18) Os humanos, apesar de esforços sinceros, nunca poderão acabar com a violência, catástrofes, terrorismo e outros males. O Apóstolo Paulo,  inspirado escritor bíblico nos adverte de antemão a respeito do nosso tempo, os “últimos dias”, e diz: “Os homens iníquos e os impostores passarão de mal a pior, desencaminhando e sendo desencaminhados.” (2 Timóteo 3:1, 13) Encaradas desse ângulo, as perspectivas humanas de ganhar a batalha contra o mal não são nada favoráveis. Por outro lado, podemos confiar que Jeová irá acabar total e permanentemente com a violência. — Salmo 37:1, 2, 9-11; Provérbios 24:19, 20; Isaías 60:18.Portanto, os verdadeiros cristãos não procuram introduzir a teocracia por meio duma ação política. Esperam pacientemente que Deus estabeleça uma teocracia mundial ao seu próprio tempo e do seu próprio modo. — Daniel 2:44. Link adicional para leitura

3 comentários em “Os cristãos devem se envolver na política? RESPOSTA AOS PASTORES EVANGÉLICOS!

  1. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
    1 Coríntios 12:28
    Portanto, é bíblico, e é de Deus, o homem participar da política (governos)

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  2. A Nova Versão Internacional reza nesta passagem:

    1 Coríntios 12:28 Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas.

    Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas:

    “E Deus tem colocado os respectivos na congregação, primeiro apóstolos; segundo profetas; terceiro instrutores; depois obras poderosas; depois dons de curar; serviços prestimosos, capacidades de dirigir, línguas diferentes”

    Paulo nesta passagem se refere aos dons e privilégios que foram dados DENTRO DA IGREJA PRIMITIVA. Nunca se ouviu dizer que dentro da Igreja são eleitos Governantes para dominar na cidade. Paulo não estava falando de política pública, mas da administração da Igreja. É bom lembrar que a palavra ‘apóstolo” em grego significa “enviado”, e como sabemos, hoje Cristo não está aparecendo literalmente a ninguém e “enviando” diretamente a ninguém. Os “Apóstolos” eram pessoas que foram diretamente enviadas por Cristo. Tais pormenores mencionados no texto se referiam a primitiva igreja. Dizer que a forma que a Almeida verteu por “Governo” se refere á política pública é ir além do que está escrito.

    Versões em língua Inglesa não vertem este texto usando a palavra “Governo”, mas sim “liderança”

    New International Version

    And God has placed in the church first of all apostles, second prophets, third teachers, then miracles, then gifts of healing, of helping, of guidance, and of different kinds of tongues.

    “Aqueles que tem a capacidade de liderança”

    New Living Translation
    Here are some of the parts God has appointed for the church: first are apostles, second are prophets, third are teachers, then those who do miracles, those who have the gift of healing, those who can help others, those who have the gift of leadership, those who speak in unknown languages.

    “Administração”

    English Standard Version
    And God has appointed in the church first apostles, second prophets, third teachers, then miracles, then gifts of healing, helping, administrating, and various kinds of tongues.

    New American Standard Bible

    And God has appointed in the church, first apostles, second prophets, third teachers, then miracles, then gifts of healings, helps, administrations, various kinds of tongues.

    “Gerenciar”

    Holman Christian Standard Bible
    And God has placed these in the church: first apostles, second prophets, third teachers, next miracles, then gifts of healing, helping, managing, various kinds of languages.

    “Administradores”

    International Standard Version
    God has appointed in the church first of all apostles, second prophets, third teachers, then those who perform miracles, those who have gifts of healing, those who help others, administrators, and those who speak various kinds of languages.

    “Dádivas de lideranças”

    NET Bible
    And God has placed in the church first apostles, second prophets, third teachers, then miracles, gifts of healing, helps, gifts of leadership, different kinds of tongues.

    Todos os Comentários mesmo da Igreja Evangélica que eu pesquisei, não associam a palavra grega usada ali, a saber, κυβερνησεις com “Governo humano” na esfera da Governança de povos ou nações, como o leitor sugere. Mas se refere a liderança interna da Igreja, (Isso é o que afirma Benson Commentary e é a mesma ideia partilhada pelo Matthew Henry’s Concise Commentary) seja um diácono ou um ancião ou superintendente. Sim, os que pastoreiam a igreja. Esta palavra grega é comumente usada com referencia a habilidade de um capitão de navio que usa o mastro para conduzir ou “gerenciar” o rumo da embarcação. Barnes’ Notes on the Bible comentando este verso e falando sobre κυβερνησεις também a associa com cargos de responsabilidades dentro da Igreja. Esta obra afirma> “(There can be little doubt that the κυβερνησεις kubernēseis, or governments, refer to offices of rule and authority in the church” (TRADUÇÃO: “Não há dúvida de que kyberneseis, ou governos refere-se a ofícios de governo e autoridade dentro da igreja”.***)

    O Testamento Grego do Expositor falando sobre tal “administração” na igreja associa com διάκονος e ἐπίσκοπος. Diáconos e Episcopos.

    PORTANTO, Sr “Petrônio”, o Sr procura achar um texto na Bíblia, a fim de refutar a própria Bíblia! Nada comentou sobre o artigo acima. Como sempre, críticas apressadas, usando a Bíblia para tentar refutar a própria Bíblia, ao invés de harmonizá-la. A interpretação ou entendimento/hermenêutica da igreja evangélica é uma trapalhada sem fim. O Sr sem perceber expõe uma opinião que não é corroborada por nenhuma obra respeitada e que seja publicada por Evangélicos, tais como as que citei acima. No meio evangélico impera a confusão de interpretação.Cada um entende como e do jeito que deseja, desde que apoie aquilo que acredita! Isso é prova de que não possuem “administração” ou liderança tal qual possuem os verdadeiros cristãos mencionados no texto.

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