Estados Unidos impõe novas sanções contra o Iran em vista de seu recente teste de míssil balístico


Míssil Balístico testado em lugar não revelado no Iran no dia 09 de Março de 2016

O Iran vem prometendo há muitos anos “varrer Israel do mapa” e em toda ocasião possível repetem o lema “morte a Israel”.#  Alguns líderes do Islã dizem que isso significa morte ao “governo israelense”, e se negam a admitir que estão pedindo a morte física de qualquer judeu.  Mas não é isso que os jihadistas munidos de facas dão a entender quase todos os dias nas ruas de Israel!  Imagine um país desse munidos da bomba nuclear! Farão de tudo para produzir a bomba nuclear e a tecnologia que permita este sonho islâmico iraniano de aniquilação.

Sabendo disso, os Estados Unidos iniciaram novas sanções econômicas contra o Irã na terça-feira devido seu programa de mísseis balísticos e disseram que as “atividades malignas” de Teerã no Oriente Médio prejudicam as “contribuições positivas” provenientes do acordo nuclear do Irã de 2015. As medidas indicaram que a administração do presidente Donald Trump procurava pressionar o Irã e manter um acordo entre Teerã e seis potências mundiais para conter seu programa nuclear em troca do levantamento de sanções internacionais de petróleo e financeiras. 

O governo dos EUA afirmou que o alvo de suas sanções são 18 entidades e pessoas físicas por apoiarem o que chamam de “atores iranianos contra a lei cujas práticas são atividades criminosas transnacionais”. Aqueles sancionados tinham apoiado o exército iraniano ou o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), desenvolvendo drones e equipamentos militares, produzindo e mantendo barcos e comprando componentes eletrônicos. Outros “orquestraram o roubo de programas de software dos EUA e do Ocidente” que foram  vendidos ao governo do Irã, disse o Departamento do Tesouro. “Os Estados Unidos continuam profundamente preocupados com as atividades malignas do Irã no Oriente Médio, que prejudicam a estabilidade, a segurança e a prosperidade regionais”, afirmou o Departamento de Estado em um comunicado. Disse que as atividades “prejudicam qualquer” contribuição positiva “para a paz e a segurança regional e internacional  destinadas a ser uma realidade” depois do acordo nuclear.

Ministro das Relações Exteriores do Iran Mohammad Jawad Zarif falando durante uma conferência de imprensa em Bruxelas em Fevereiro de 2016, (AP Photo/Virginia Mayo)

“Mesmo enquanto continuamos a trabalhar para evitar que o Irã  obtenha uma arma nuclear, não podemos deixar de notar, que o o Irã continua sua ameaça ao  nosso país e nossos aliados de maneiras diferentes além de sua ameaça nuclear”, disse a porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders a jornalistas na terça-feira.

A declaração listou o apoio iraniano a grupos, incluindo o Hezbollah do Líbano e o movimento do Hamas palestino, o governo sírio do presidente Bashar Al-Assad e os rebeldes Houthi no Iêmen. O Irã condenou o anúncio de sanções de Washington como “desprezível e sem valor”. O Irã “retribuirá a esta ação por impor sanções a várias pessoas naturais e jurídicas americanas que tomaram medidas contra o povo iraniano e outras nações muçulmanas da região”, afirmou o ministro das Relações Exteriores em comunicado.  A administração do Trump está analisando a política sobre o Irã, não só olhando para o cumprimento do acordo nuclear de Teerã, mas também seu comportamento na região que Washington diz que mina os interesses dos EUA na Síria, no Iraque, no Iêmen e no Líbano.