Transfusões de sangue transformam receptor em hospedeiro de doenças e de DNA alheio


O vídeo abaixo intitulado “O Estranho Dentro de Você- Quimeras”, apresenta conclusões comprovadas de que pessoas que receberam sangue no tempo da segunda guerra mundial e depois, carregam em seu sangue DNA de doadores 50 anos depois! Isto torna tais pessoas hospedeiros de DNA alheio. Tais pessoas não podem ser consideradas um indivíduo singular devido a presença de material genético de outras pessoas em seu sangue. O perigo da transmissão de doenças não é a única preocupação dos pesquisadores. Eles temem que o DNA de doadores possam carregar agentes hereditários prejudiciais ou até mesmo influenciar no surgimento de câncer ou outras doenças graves. O vídeo produzido por autoridades no campo da hemoterapia termina alertando que o assunto ainda está sendo estudado. (Observação: o vídeo está em inglês)

Bruce D Spiess MD, Professor of Anaesthesiology
Aryeh Shander MD, Professor of Anesthesiology

 

 

Microquimerismo

É a persistência estável de uma população celular alogênica que pode resultar de uma exposição alogênica proveniente entre outros meios, das transfusões de sangue.  O microquimerismo associado às transfusões de sangue (sigla em inglês TA-MC) parece ser uma complicação comum mas recentemente descoberta envolvendo as transfusões de sangue. Tal microquimerismo foi detectado quando pacientes com ferimentos graves receberam transfusões de sangue. Ferimentos induzem a um quadro inflamatório e de  imunossupressão nos quais produtos provenientes do sangue fresco com replicação apropriada de leucócitos podem as vezes causar TA-MC.  O microquimerismo está presente em aproximadamente metade dos pacientes que receberam alta dos hospitais e que apresentaram ferimentos severos ao passo que  receberam transfusões e não é afetado pela leukoredução. Em aproximadamente 10 % dos pacientes, o quimerismo de um simples doador de sangue pode aumentar em magnitude além de meses ou até mesmo anos , alcançando tanto quanto 2% a 5% de todos os leucócitos em circulação. O estudo em populações vítimas de traumas ou ainda  no meio da população militar,  onde ocorre severidade dos ferimentos e o emprego de sangue fresco, revela que o microquimerismo pode ser muito mais proeminente. Este fenômeno já é bem conhecido em em casos de transplantes e gravidez (também chamada de microquimerismo feto-maternal. IMAGEM ABAIXO). Mas tem sido observado também em receptores de sangue alogênico décadas depois das infusões.

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5 comentários em “Transfusões de sangue transformam receptor em hospedeiro de doenças e de DNA alheio

  1. É o chamado microquimerismo. Já a a telegonia tem mais ou menos a mesma característica, entretanto, deve-se ao contato sexual.

    Queruvim, interessantíssimo o assunto, visto que, tanto o uso do sangue quanto à fornicação (principalmente no caso de promiscuidade) foram proibidos pelos apóstolos. No segundo caso, na telegonia, os genes dos primeiros parceiros sexuais estariam presentes nos filhos do atual parceiro, ou seja, se você tem filhos hoje, uma parcela do seu herdeiro seria formado pela genética de pessoas que você nem sequer conhece. Ou seja, os seus filhos não seriam completamente seus filhos, e mais, dependendo de quantos parceiros sua esposa teve antes de você, isso interferiria consideravelmente nas características de seu filho. Isso nos faz perceber que não é sem motivos que a Bíblia tenha proibido fortemente a fornicação.

    Alguém já chegou até mesmo a propor que no caso de um irmão dar continuidade à progênie de seu irmão – conforme orientava a antiga lei mosaica – seria válido visto que de certa maneira ele ainda estaria participando geneticamente na formação de um novo ser mesmo após sua morte.

    Lembra do caso de Onã?

    Sério mesmo!!! Se de fato for cientificamente comprovado isso então muitos pais poderão depois olhar seus próprios filhos de maneira diferente.

    A Bíblia sempre tem razão.

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  2. A WIKIPEDIA falando sobre o Microquimerismo, diz que este “é o fenômeno onde um indivíduo hospeda em seu organismo estruturas de células originárias de um ou mais outros indivíduos geneticamente distintos. Por exemplo, mães que mantem células de seus filhos em seu corpo após o nascimento dos mesmos. As células adquiridas podem persistir por décadas e passar a residir nos tecidos, tornando-se parte integrante dos órgãos. Em alguns casos, o microquimerismo pode contribuir para um ataque imunológico e, em outros, ajudar o organismo a se recuperar. Esses efeitos transformam as células adquiridas em novos e intrigantes alvos para medicamentos que poderiam controlar a auto-imunidade ou promover a regeneração de tecidos danificados. (Human natural chimerism: an acquired character or a vestige of evolution? Baruch Rinkevich)”

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  3. As informações do povo de Jeová são tantas que usando essas publicadas nessa página, debati com um ateu a respeito do sangue. Disse a ele que das mais de dez transfusões,só não aceitamos uma só, a do sangue. Que ao recebe lo, estamos na verdade, recebendo DNA alheio, havendo possibilidade de termos de usar imunossupressores pelo resto da vida. Raciocinei com ele que se um médico fala da possibilidade de tirar o meu rim e me dar sangue, eu tenho o direito de ir a outro profissional que faça meu tratamento sem fazer nenhuma das duas coisas. Falei da maquina que aspira, filtra o sangue e injeta num circuito continuo o sangue da própria pessoa.
    Conclusão: o Ateu prometeu me esfolar e me processar por exercício ilegal da medicina.

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